Quem nunca sentiu nos lábios o sabor da sua boca,
muito menos sentiu de perto
o perfume de seus cabelos,
nem provou a experiência de suas mãos
vadias pelo corpo.
ou no ouvido
o calor de sua voz,
nunca deve ter sentido o chão tremer
ou visto o céu cair.
Eu vi.
Desde então, descobri:
tenho mil motivos para sorrir!
Só por hoje eu não quero mais chorar
Para contar tudo o que houve e o que haverá
sábado, 4 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Dia seguinte
Cama vazia, cabeça desarrumada.
Difícil levantar.
As lembranças são mais gostosas do que o dia por começar.
A casa está impregnada de você
toalha molhada,
chocolate a fazer.
Seu cheiro no travesseiro e almofada
Na lembrança seu ar meio blasèe.
Deito de novo e fico inerte, jogada.
De novo querendo te ver.
Difícil levantar.
As lembranças são mais gostosas do que o dia por começar.
A casa está impregnada de você
toalha molhada,
chocolate a fazer.
Seu cheiro no travesseiro e almofada
Na lembrança seu ar meio blasèe.
Deito de novo e fico inerte, jogada.
De novo querendo te ver.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Coisas que aprendi com a minha avó
Hj me deu saudade.
Saudade de ter família.
De ser filha, de ter colo.
Lembrei do colo quente de minha avó.
Nele ela guardava todo o carinho do mundo, embora meio bruta, calejada pela vida, fez e sempre quis fazer o bem a todos que a rodeavam. Principalmente os filhos e netos.
Minha mãe precisava trabalhar e quem tomava conta de mim e de meus irmãos foi ela: Almerinda.
Repentista, casada duas vezes e apaixonada até morrer pelo primeiro marido o qual ficou viúva cedo com três filhos pra criar.
Minha mãe veio na segunda leva de casamento e mais três filhos. Logo enviuvou de novo. Mas conseguiu criar os filhos catando café. Minha mãe era a caçula e ela acabou por morar conosco, infelizmente, não até morrer porque minha mãe morreu antes dela e eu fui embora de Santos tbm antes disso.
Não cheguei a vê-la no caixão. Ainda bem! Por conta disso eu ainda posso me lembrar de coisas que ela me ensinou e que eu tentei aprender. Coisas que vou levar pra vida toda e que vou passar pros meus filhos para que um dia eles escrevam num blog sobre mim e que estão passando os conhecimentos familiares adiante.
Minha avó me ensinou a fazer um bolinho esquisito que ela chamava de tuiuiu, talvez uma premonição de que eu ainda veria muitos desses pássaros em Mato Grosso.
Também a me divertir com pouco brincando comigo no quintal e a participar de minhas brincadeiras quando tomava conta de mim enquanto meus pais iam para o trabalho. Era móveis de caixas de fósforo, vestidos de bonecas feitos com retalhos, bolo de aniversário de boneca com pão. Contava histórias e fazia rimas para cada neto que nascia e não esquecia de dar cerca de R$ 10,00 para que fosse começada a "poupança" da criança.
Minha avó me ensinou a ser uma pessoa boa, decente. Eu tento. Também a não desperdiçar e que coisa boa se compra na feira.
Yambém a falar "bom dia" e "boa noite" e a pedir 'bença'.
E eu continuo não me esquecendo. O que é muito fácil, porque com tudo isso ela ficou em mim, nos meus filhos, nos meus netos e em todo mundo que vier depois.
Sei que está em bom lugar. Viveu 102 anos. Mas, egoísta que sou, queria seu colo agora...
Saudade de ter família.
De ser filha, de ter colo.
Lembrei do colo quente de minha avó.
Nele ela guardava todo o carinho do mundo, embora meio bruta, calejada pela vida, fez e sempre quis fazer o bem a todos que a rodeavam. Principalmente os filhos e netos.
Minha mãe precisava trabalhar e quem tomava conta de mim e de meus irmãos foi ela: Almerinda.
Repentista, casada duas vezes e apaixonada até morrer pelo primeiro marido o qual ficou viúva cedo com três filhos pra criar.
Minha mãe veio na segunda leva de casamento e mais três filhos. Logo enviuvou de novo. Mas conseguiu criar os filhos catando café. Minha mãe era a caçula e ela acabou por morar conosco, infelizmente, não até morrer porque minha mãe morreu antes dela e eu fui embora de Santos tbm antes disso.
Não cheguei a vê-la no caixão. Ainda bem! Por conta disso eu ainda posso me lembrar de coisas que ela me ensinou e que eu tentei aprender. Coisas que vou levar pra vida toda e que vou passar pros meus filhos para que um dia eles escrevam num blog sobre mim e que estão passando os conhecimentos familiares adiante.
Minha avó me ensinou a fazer um bolinho esquisito que ela chamava de tuiuiu, talvez uma premonição de que eu ainda veria muitos desses pássaros em Mato Grosso.
Também a me divertir com pouco brincando comigo no quintal e a participar de minhas brincadeiras quando tomava conta de mim enquanto meus pais iam para o trabalho. Era móveis de caixas de fósforo, vestidos de bonecas feitos com retalhos, bolo de aniversário de boneca com pão. Contava histórias e fazia rimas para cada neto que nascia e não esquecia de dar cerca de R$ 10,00 para que fosse começada a "poupança" da criança.
Minha avó me ensinou a ser uma pessoa boa, decente. Eu tento. Também a não desperdiçar e que coisa boa se compra na feira.
Yambém a falar "bom dia" e "boa noite" e a pedir 'bença'.
E eu continuo não me esquecendo. O que é muito fácil, porque com tudo isso ela ficou em mim, nos meus filhos, nos meus netos e em todo mundo que vier depois.
Sei que está em bom lugar. Viveu 102 anos. Mas, egoísta que sou, queria seu colo agora...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Michel, mon belle
A música é para Michelle, mas tomo emprestado dos Beatles para homenagear o aniversariante Michel, neste dia 9. Então, quero ser a primeira a desejar Joyeux anniversaire. Bisou
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Coisa linda Caramujo - Flor, do diretor Joel Pizzini
Vale conferir.
Poesia de Manoel de Barros e imagens que falam poesia ainda sem ser e já sendo.
http://vimeo.com/12808244
Poesia de Manoel de Barros e imagens que falam poesia ainda sem ser e já sendo.
http://vimeo.com/12808244
Assinar:
Postagens (Atom)